Post-Colonialism

Lill-Ann Körber & Ebbe Volquardsen (eds.): The Postcolonial North Atlantic: Iceland, Greenland and the Faroe Islands (= Berliner Beiträge zur Skandinavistik; 20) Berlin: Nordeuropa-Institut der Humboldt Universität 2014,  422 p., ISBN 978-3-932406-35-5, € 49,80.  Order your copy here: bbzs@hu-berlin.de //
Iceland, Greenland and the Faroe Islands have in common their history as Danish dependencies within a historically and geographically coherent region. The complex aftermaths of Denmark’s sovereignty over its North Atlantic territories and their ongoing nation building processes lie at the core of this book. Today, we are witnessing region building processes beyond bilateral links to Denmark. How do the countries position themselves, individually and collectively, vis-à-vis the European metropolitan centres, a larger transcontinental North Atlantic region, the »hot« Arctic, and global histories of colonialism and decolonisation? By examining the region from cultural, literary, historical, political, anthropological and linguistic perspectives, the articles in this book shed light on Nordic colonialism and its understanding as »exceptional«, and challenge and modify established notions of postcolonialism. Iceland, Greenland and the Faroe Islands are shown to be both the (former) subjects as well as the producers of cultural hierarchisations in an entangled world.

Feministische Interventionen gegen geschlechtsspezifische Gewalt führten in den letzten Jahrzehnten zu politisch-institutionellen Maßnahmen. Dieser Entwicklung steht eine wissenschaftliche Auseinandersetzung gegenüber, die ihren Blick zunehmend auf Handlungsmacht von *Frauen richtet und die Debatte um queere sowie postkoloniale Sichtweisen erweitert. Die Autor_innen stellen sich der Frage, wie feministische Ansätze die vielgestaltigen Gewaltformen adäquat erfassen können.

International relations theory has broadened out considerably since the end of the Cold War. Topics and issues once deemed irrelevant to the discipline have been systematically drawn into the debate and great strides have been made in the areas of culture/identity, race, and gender in the discipline. However, despite these major developments over the last two decades, currently there are no comprehensive textbooks that deal with race, gender, and culture in IR from a postcolonial perspective. This textbook fills this important gap. Persaud and Sajed have drawn together an outstanding lineup of scholars, with each chapter illustrating the ways these specific lenses (race, gender, culture) condition or alter our assumptions about world politics. Drawing together prominent scholars in critical International Relations, this work shows why and how race, gender and culture matter and will be essential reading for all students of global politics and International Relations theory.

As a subject, post-colonial studies stands at the intersection of debates about race, colonialism, gender, politics and language. In the language of post-colonial studies, some words are new, others are familiar but charged with new significance. This volume provides an essential key to understanding the issues that characterize post-colonialism, explaining what it is, where it is encountered and why it is crucial in forging new cultural identities. This comprehensive glossary has extensive cross-referencing, suggestions for further reading at the end of each entry, a bibliography of essential writings in post-colonial studies and is presented in an easy-to-use A-Z format.

O tema geral do Congresso centrou-se nas artes e na criatividade, questionando os processos através dos quais, num mundo cada vez mais global, aberto, diferente e multicultural a criatividade artística é (re)definida, promovida, avaliada e afirmada. Concentrando o debate na relação entre as artes e as sociedades plurais, por um lado, e sobre o lugar e o estatuto atribuído à arte pela nova retórica da agenda criativa e da economia criativa, por outro lado, o Congresso almejou debater criticamente o papel das artes como um pilar do desenvolvimento cultural, sócio-ecológico e socioeconómico, da coesão social e da cidadania ativa, bem como sobre os processos de construção de identidades. Assim, a abordagem incidirá sobre as diversas maneiras através das quais as artes são entrelaçadas com os processos de construção de identidade, a nível individual e coletivo, e sobre o reenquadramento material e simbólico das diferenças sociais, económicas e culturais nas sociedades contemporâneas. Um dos principais objetivos deste Congresso Internacional foi o de promover a colaboração e intercâmbio académico entre os estudiosos das artes, para apoiar a apresentação de novos projetos de pesquisa e oferecer inspiração para o desenvolvimento da sociologia, das ciências sociais e dos estudos culturais de matriz lusófona sobre as artes – e a este nível não poderia ter sido mais positivo, pois representou uma odisseia de oportunidades neste âmbito.
A sociologia das artes e da cultura tem conhecido grandes avanços em três domínios. O primeiro é a análise da estruturação dos campos culturais-artísticos; a identificação dos princípios do seu funcionamento autónomo e das relações que mantêm com os restantes campos sociais; e a explicação das formas assumidas pelas diferentes disciplinas, práticas e obras artísticas à luz da estrutura dos campos culturais respetivos (Dabul, 2014, 2016a, 2016b). O segundo domínio é a análise da relação social face à cultura, mostrando como ela varia de acordo, por um lado, com a legitimidade dos bens culturais e, por outro lado, com a condição dos atores sociais (Villas-Bôas, 2011, 2016a, 2016b). O terceiro domínio é a análise das políticas culturais. Mas o progresso nestes domínios contrasta com uma dificuldade recorrente em tratar sociologicamente os conteúdos culturais, artísticos e criativos. E essa dificuldade resulta de uma menor disponibilidade para encará-los plenamente como obras: textos, composições musicais, representações, graffitis, pichações, canções, filmes, esculturas, edifícios, performances, instalações, etc., que têm expressão e reconhecimento artístico nos contextos sociais e institucionais onde adquirem relevância, seja do ponto de vista da criação, seja do ponto de vista da consagração crítica ou patrimonial, seja do ponto de vista da receção. É como se a relação entre a prática e a obra artística, de um lado, e o conjunto das práticas e estruturas sociais, do outro, só pudesse investigar-se sociologicamente pela caraterização dos respetivos públicos, ou dos respetivos autores, instituições e mercados; e, fora disso, ficassem as práticas e obras artísticas reduzidas à condição de efeito (direto ou indireto e, neste caso, através de mediações mais ou menos complexas) das práticas e estruturas sociais (Bueno, 2010 e 2015). Ora, a capacidade de análise sociológica e o seu diálogo com outras abordagens interessadas em tornar inteligível a criação artística ficam muito penalizados com esta redução da obra de cultura à condição de efeito (Rodrigues, 2011; Rodrigues & Oliveira, 2016).